Prevalência de sintomas depressivos e intensidade de sintomas climatéricos em uma amostra ambulatorial de mulheres no climatério em Universidade do Sul de Santa Catarina
Data
2020Metadados
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Introdução: Segundo a Organização Mundial de Saúde, o climatério corresponde ao período de vida da mulher compreendido entre o final da fase reprodutora até a senilidade, que, em geral, varia dos 40 aos 65 anos. As mudanças durante o climatério repercutem na saúde geral da mulher, podendo alterar sua autoestima e qualidade de vida, bem como a longevidade. Tendo em vista que a avaliação dos sintomas climatéricos e depressivos durante esse período pode auxiliar na definição das necessidades das mulheres, este estudo objetivou mensurá-los através do Índice Menopausal de Blatt e Kupperman e do Inventário de Depressão de Beck e verificar possível associação com o perfil sociodemográfico. Métodos: estudo observacional transversal realizado nos Ambulatórios da Saúde da Mulher e do Adulto na Universidade do Sul de Santa Catarina – campus Tubarão no período de agosto a novembro de 2019. Resultados: foram analisadas 183 mulheres com idade mínima de 40 e máxima de 65, a média de idade foi 51,55 (dp: 6,86). Os sintomas climatéricos mais prevalentes foram nervosismo (75,4%), artralgia/mialgia (74,2%) e cefaleia (69,4%) e a prevalência de sintomas depressivos moderados a graves foi de 32,8%. Conclusões: o consumo de tabaco provou ter relação com sintomas depressivos, fazer atividade física 3 vezes ou mais por semana demonstrou ter relação com sintomas depressivos e climatéricos e, também, sintomas climatéricos e depressivos tiveram relação entre si.
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- Medicina - Tubarão [245]
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