Parcepção da imagem corporal e risco para transtornos alimentares em universitários do sul de Santa Catarina

Abstract

O objetivo deste estudo foi avaliar a percepção da imagem corporal e o risco para transtornos alimentares em uma população universitária do sul de Santa Catarina. Este estudo quantitativo e transversal contou com 192 universitários dos cursos de nutrição, educação física, medicina, cosmetologia e estética e fisioterapia com uma idade média de 22,48 ± 4,94 anos. Foram aplicados um questionário sociodemográfico juntamente aos questionários Body Shape Questionare (BSQ), Eating Attitudes Test-26 (EAT-26), Stunkard Figure Rating Scale. Os achados encontrados demonstraram uma preocupação corporal de 33,9% dos acadêmicos, sendo que 16,13% dos entrevistados possuem risco para transtornos alimentares e 81,8% insatisfação corporal. Indivíduos com sobrepeso e obesidade apresentaram maior preocupação e insatisfação corporal, bem como maiores riscos para transtornos alimentares. Houve também associação positiva entre mulheres e os questionários BSQ e o EAT-26. Por todos estes aspectos, pode-se perceber a importância dos resultados encontrados no presente estudo, uma vez que desfechos como estes são alarmantes, onde possivelmente estes acadêmicos estão suscetíveis a estigmas da sociedade, da mídia e até mesmo dos cursos da área da saúde, demonstrando que ainda há um estimulo a uma busca de um padrão físico ideal.