Tendência temporal do tabagismo em Florianópolis, Santa Catarina, no período de 2006 a 2014
Resumo
Introdução: O hábito tabágico é uma das maiores ameaças à saúde pública, expõe direta e
indiretamente mais da metade da população mundial. O tabagismo é uma doença crônica que
gera dependência e é grande causa de óbito entre seus usuários. Objetivo: Analisar a
tendência temporal dos indicadores de tabagismo em Florianópolis extraídas de inquérito
telefônico,Vigitel, entre 2006 e 2014. Métodos: Estudo ecológico com 18.000 adultos
entrevistados pelo Vigitel 2006 a 2014. Análise no SPSS 18.0, tendência pelo modelo de
regressão linear simples e significância estatística p≤0,05. Aprovado pelo CEP UNISUL.
Resultados: Entre 2006 a 2014 em Florianópolis, a tendência de redução da prevalência
ocorreu no tabagismo (16% para 11,9%), tabagismo pesado (6% para 4,7%), tabagismo
passivo em domicílio (7,9% para 4,8%) e passivo no local de trabalho (8,3% para 3,8%). Extabagismo
aumentou a prevalência no período (22,4% para 27,1%). Ambos os sexos
obtiveram decréscimo da prevalência de tabagismo, maior redução no sexo masculino (18,4%
para 13,6%), e tabagismo pesado no trabalho. Homens tiveram aumento da prevalência de extabagismo
e mulheres redução no tabagismo passivo em domicílio. Segundo idade, maior
redução dos indicadores ocorreu na faixa estária de 45 a 54 anos. Houve tendência de redução
do tabagismo e tabagismos passivos em todas as faixas de escolaridade. Conclusão: Segundo
Vigitel 2006 a 2014, em Florianópolis, a tendência da prevalência de tabagismo aumentou no
ex-tabagismo e reduziu nos outros indicadores de tabagismo, corroborando a tendência de
redução do tabagismo de forma geral.
Palavra-chave
TabagismoDoenças crônicas não transmissíveis
Tendência
Área do Conhecimento
Ciências da SaúdeColeções
- Medicina - Pedra Branca [153]
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