A (im)possível identidade de aprendizes de língua inglesa: um estudo discursivo das formas de resistência em sala de aula
Date
2013Metadata
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Nosso propósito neste estudo é verificar e compreender formas de resistência que se manifestam durante o processo de ensino-aprendizagem de Língua Inglesa como língua estrangeira. Esta pesquisa é de cunho qualitativo e tem como sujeitos alunos de cinco turmas de Ensino Médio de uma escola da rede pública estadual de Santa Catarina. O objeto de pesquisa é contextualizado a partir das bases teóricas da Análise de Discurso com aproximação dos Estudos Culturais. O dispositivo de análise dos dados é a Análise de Discurso de linha francesa. O corpus para esse estudo foi constituído por enunciados emitidos pelos alunos durante algumas situações ocorridas em sala de aula e por enunciados formulados por eles como resposta a perguntas de um questionário e de entrevistas. Além disso, alguns enunciados produzidos pela professora-pesquisadora em diários de campo também compõem o corpus desta pesquisa. A interpretação dos dados permitiu concluir que, embora os discursos dos aprendizes produzidos em situações de entrevistas e questionário reproduzam estereótipos inscritos na memória discursiva acerca da importância do ensino e aprendizado de LI, discursos e outras práticas produzidas em sala de aula revelam formas de resistência a esse aprendizado. Para compreender os contextos sócio-histórico-ideológicos que poderiam motivar tais atitudes, buscamos os conceitos de investimento e comunidades imaginadas de Bonny Norton (1995; 2001) e o entendimento de Foucault (1996; 1998; 1999; 2004; 2010b; 2010c) sobre as relações de poder.
Keyword
ResistênciaEnsino-aprendizagem de Inglês como língua estrangeira
Identificação
Poder