Epidemiologia da sífilis na população atendida na maternidade do hospital Nossa Senhora da Conceição no período de 2011 a 2016
Abstract
Introdução: A sífilis é uma doença infecciosa que vem evoluindo significativamente nos últimos anos. A sífilis congênita, forma da doença transmitida via transplacentária ou pelo canal de parto, gera grande impacto na saúde pública devido as consequências que pode trazer para mãe e feto. Assim, este estudo visou identificar a prevalência de neonatos e gestantes com sífilis, bem como o perfil clínico epidemiológico e o tipo de tratamento referentes à sífilis congênita. Métodos: Estudo transversal realizado em um Hospital do Sul de Santa Catarina, no qual foram coletadas informações, através dos prontuários com as respectivas fichas de notificação, de todas as gestantes e neonatos com sífilis atendidos no período de janeiro de 2011 a dezembro de 2016. Resultados: No período do estudo foram notificados 50 casos de sífilis congênita, sendo a prevalência de 3,3 por 1.000 nascidos vivos. A maioria dos neonatos eram do sexo masculino (56%) e da raça branca (82%). Quanto as gestantes que tiveram neonatos com sífilis congênita, a média de idade foi de 26,34±6,60, e 82% realizou o pré-natal durante a gestação. O tratamento foi considerado adequado em 34,7% das gestantes e 22,4% tiveram seus parceiros tratados. Conclusão: A prevalência de sífilis congênita no período aumentou de 1,32/1.000 nascidos vivos em 2011 para 8,77/1.000 nascidos vivos em 2016. A prevalência de sífilis na gestação foi de 5,36 para cada 1.000 gestantes. Em 44,9% dos casos o tratamento dos neonatos não incluía penicilinas. Em todos os casos a evolução foi favorável e os atendimentos realizados em ambiente hospitalar pela rede pública.
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SífilisSífilis congênita
Pré-natal
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Ciências da SaúdeCollections
- Medicina - Tubarão [245]
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